É a oitava vitória seguida dos minhotos, incluindo jogos do campeonato e da Taça da Liga (sétima sob o comando do 100% vitorioso Rúben Amorim), e a segunda sobre os ‘leões' em menos de duas semanas, após o triunfo, no mesmo palco, por 2-1, na meia-final da Taça da Liga.
O jovem Trincão, esta semana transferido para o bicampeão espanhol FC Barcelona por 31 milhões de euros (a partir da próxima época), recorde absoluto da SAD liderada por António Salvador, fez o único golo da partida ao rematar, de pé direito, no ‘coração' da área, aos 76 minutos.
Sem terem chegado ao nível de outras exibições, os minhotos justificaram a vitória, diante de um Sporting que somou a sétima derrota na I Liga, caiu para a quarta posição e voltou a mostrar fragilidades.
Rúben Amorim operou uma ‘revolução' relativamente ao último ‘onze', diante do Moreirense (vitória por 2-1), tendo alterado sete ‘peças', com destaque para a titularidade de David Carmo no eixo defensivo e de André Horta no meio-campo por causa das baixas de Raúl Silva (lesionado), João Novais (castigado) e Palhinha (emprestado pelos ‘leões').
Já Silas, no primeiro jogo do Sporting sem Bruno Fernandes, que marcou presença no estádio minhoto um dia depois de se estrear pelo Manchester United, deixou no banco Doumbia e lançou os médios Eduardo e Battaglia, além de Acuña e Sporar, num total de quatro mudanças em relação à equipa que começou a partida com o Marítimo (triunfo por 1-0).
E a verdade é que, nos primeiros minutos, a equipa ‘leonina' fez por não se sentir ‘órfã’ do antigo capitão, assumindo o jogo e tendo mesmo estado perto do golo logo no primeiro minuto, mas o remate de Eduardo, após assistência de Camacho, encontrou um defesa bracarense no caminho da baliza.
O Braga respondeu quando Paulinho falhou o remate acrobático depois de um bom cruzamento de Sequeira (07), mas dois minutos depois, Sporar parou no peito, após cruzamento de Acuña, e rematou de primeira para defesa apertada de Matheus.
A boa entrada dos ‘leões', contudo, foi de curta duração, porque o Braga começou a acertar nas marcações e a pressionar cada vez mais ‘alto', deixando em francas dificuldades a primeira fase de construção de jogo do Sporting.
A turma de Silas quase não saía do seu meio-campo nesta fase e exceção foi uma iniciativa individual de Camacho com um remate forte para defesa incompleta de Matheus (34).
A primeira parte acabou ‘nervosa', com jogadores das duas equipas envolvidos em discussões e empurrões, tendo daí saído mais um cartão amarelo para a equipa do Sporting (Neto), que terminou o primeiro período com cinco ‘amarelados'.
O Sporting voltou a entrar melhor na segunda parte e, aos 52 minutos, Sporar hesitou ligeiramente e desperdiçou um grande cruzamento de Camacho.
O Braga tomou depois conta do jogo e esteve perto do golo em três ocasiões, por Ricardo Horta (55), Paulinho (60) e Galeno (63), valendo ao Sporting um grande Maximiano.
Silas tirou o ‘amarelado' Acuña e meteu Vietto, que viu cartão amarelo logo ao entrar, enquanto Rúben Amorim lançou Trincão e foi mais feliz.
O Sporting até ameaçou por duas vezes Matheus no mesmo minuto (75), por Wendel e Jovane, mas seria a equipa da casa a marcar, com Trincão a não perdoar depois de Neto ter impedido quase em cima da linha de baliza o golo a Galeno.
Sem um ponta-de-lança no banco de suplentes, Silas apostou em Gonzalo Plata para tentar chegar ao empate e, nos últimos minutos, o Sporting deu um ar da sua graça. Jovane esteve perto do golo (90+2), mas o Braga soube sofrer e já segue isolado em terceiro lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário