quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

De volta à Série A, Sport Recife terá que superar barreiras para ter bom 2020

Clube acumula dívidas de curto prazo e terá que montar elenco mais barato que nas últimas vezes que disputou a elite


O sólido vice-campeonato da Série B já ficou no passado. O Sport, agora, já pensa em 2020 e em como conseguir se estabelecer em uma temporada que terá diversas barreiras financeiras para superar. O planejamento leonino está sendo desenvolvido de maneira às dívidas latentes deixadas pelas últimas gestões não interferirem no desempenho do time, mas a tarefa é árdua e o Sport terá mais barreiras que estradas para cruzar no ano.

Com boa parte do time de 2019 montado a partir de empréstimos, diversos destaques já saíram ou devem estar de saída da Ilha do Retiro e a montagem do elenco acaba sendo de menos manutenção que o que seria pretendido pela diretoria. Ainda assim, a sequência de Guto Ferreira e de nomes importantes do elenco como Willian Farias e Sander dá boas esperanças ao torcedor, que ainda não foi empolgado pelas contratações já feitas.

Independente disso, em primeiro momento, o time que jogará o Pernambucano deve ter um caráter mais alternativo, deixando claro o caráter secundário que o clube pode dar ao estadual. Na Copa do Brasil, que pode valer milhões de reais, o Leão não terá vida fácil, enfrentando o campeão da Série D, Brusque, já na primeira fase, e podendo encontrar o Coritiba na terceira fase.

De volta à Copa do Nordeste após duas temporadas, o Sport chega como uma das forças do torneio. Apesar de estar no mesmo grupo que Bahia e Fortaleza, as duas equipes mais estruturadas da região, o Leão tem ótimas chances de se classificar entre os quatro, além disso, o novo modelo de disputa, com confrontos de mata-mata contra equipes da chave oposta, aumenta a chance leonina de ir adiante na competição.

O Campeonato Brasileiro será um desafio complicado para o Leão, que verá equipes consolidadas após um ano com distribuição diferenciada das cotas de televisão. Com clubes como Bahia, Fortaleza, Bragantino e Goiás apresentando situações consolidadas, a briga contra o rebaixamento pode envolver desde clubes tradicionais do Centro-Sul do país até clubes recém-promovidos, como o Leão.

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