Maiores campeões do século do Campeonato Catarinense se enfrentam em final duplamente inédita. Chapecoense e Figueirensese encontram na decisão em jogo único e pela primeira vez duelam pelo título máximo do futebol de Santa Catarina. A bola rola às 16h deste domingo, e a Arena Condá recebe o último jogo do Estadual pela quinta vez desde 2001.
Os dois times ganharam grande parte dos títulos catarinenses no século XXI. Dos seis estaduais que detém até agora, quatro o Verdão comemorou desde então. Já o Figueirense turbinou o rol de conquistas, sete dos 17 que tem foram adquiridas desde então. Depois dos finalistas de 2018, o Avaí aparece com três, o Criciúma tem duas e o Joinville com uma. O Tigre, por sinal, foi o último campeão diferente de Chape e Figueira. De 2014 em diante, só deu Verdão ou Alvinegro com o caneco na mão.
O campeão deste ano vai colocar em sua galeria o troféu Angeloni 60 anos, em formato de estrela. Se o vencedor do Catarinense for a Chapecoense, outra taça vai para a galeria. O troféu Aderbal Ramos da Silva, instituído em 2011, será de posse definitiva do clube campeão por três vezes consecutivas ou cinco alternadas. Campeão nos últimos dois anos, o Verdão pode levar o “cabeção do doutor Deba” para sua estante. O Figueira pode juntar a terceira conquista pela posse definitiva.
Outro troféu que aparecerá nas mãos dos jogadores na Arena Condá é transitório Delfim Pádua Peixoto Filho, que homenageia o presidente da federação que foi uma das 71 vítimas do acidente com o avião que levava a Chapecoense para a Colômbia em novembro de 2016. Esta taça é da equipe que conquistar o Estadual por três vezes. A Chape soma uma conquista, a do ano passado.
Impulso do século
Chape e Figueira aumentaram o rol de conquistas neste século. Confira
Chape e Figueira aumentaram o rol de conquistas neste século. Confira
Chapecoense - 6 títulos (1977, 1996, 2007, 2011, 2016 e 2017)
Figueirense - 17 títulos (1932, 1935, 1936, 1937, 1939, 1941, 1972, 1974, 1994, 1999, 2002, 2003, 2004, 2006, 2008, 2014, 2015.
Figueirense - 17 títulos (1932, 1935, 1936, 1937, 1939, 1941, 1972, 1974, 1994, 1999, 2002, 2003, 2004, 2006, 2008, 2014, 2015.
Mistério e bola parada: as armas de Chapecoense e Figueirense para a decisão na Arena Condá
Treinos fechados e incertezas até o horário limite para a divulgação das escalações. Chapecoense e Figueirense colocaram o mistério entre os ingredientes da preparação para a finalíssima do Campeonato Catarinense 2018. Os times têm retornos de jogadores que vinham de fora das últimas partidas e os treinadores podem surpreender.
As dúvidas da Chape estão na lateral direita, com o retorno de Apodi ou a manutenção de Eduardo, e entre os volantes. Elicarlos, Luiz Antonio e Márcio Araújo são os mais cotados para duas vagas no miolo verde. A ala direita alvinegra também é incógnita, com Diego Renan como provável e Raul com chance. O trio ofensivo do meio é a maior dúvida deixada pelo técnico Milton Cruz para o jogo na Arena Condá. Ferrareis e Renan Mota, que apareceram no setor, devem ficar no banco para que Maikon Leite e João Paulo formem a tríade com Jorge Henrique.
É o setor em que a bola mais tende a circular mais, como é característica na final. Mas também porque é a área em que Chapecoense e Figueirense encaminham as jogadas ofensivas. A Chape procura o miolo para colocar a redonda aos laterais irem ao fundo e cruzarem aos homens de frente. O Figueira trabalha por dentro para a enfiada ao jogador de beirada em diagonal e o desenrolar do lance de ataque, com finalização ou o último toque para outro atleta arrematar.
No entanto, em jogo de decisão a bola parada é arma forte ante o meio de campo congestionado. A Chapecoense chegou à decisão fazendo grande uso dela e suscita a preocupação do técnico alvinegro.
— Temos que estar atentos para marcar e neutralizar. A Chape foi o time que mais fez gols de bola parada no campeonato, mais usou e usou muito bem – disse Milton Cruz.
As jogadas aéreas, ofensivas e defensivas, estiveram entre os treinamentos na preparação verde para a decisão, pelo que apontou o treinador da equipe. O time estará de olho em toda o desenrolar do lance, desde a origem, pelo que apontou o treinador da Chape.
— O jogo aéreo passa muito por quem bate a bola, o atleta que tem essa condição faz muita diferença. A bola parada pode ser que defina o campeonato – assentiu Gilson Kleina.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE
Jandrei; Apodi, Nery Bareiro, Rafael Thyere e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo, Luiz Antonio e Canteros; Guilherme e Wellington Paulista. Técnico: Gilson Kleina.
Jandrei; Apodi, Nery Bareiro, Rafael Thyere e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo, Luiz Antonio e Canteros; Guilherme e Wellington Paulista. Técnico: Gilson Kleina.
FIGUEIRENSE
Denis; Diego Renan, Nogueira, Eduardo e Guilherme Lazaroni; Zé Antônio, Betinho, Maikon Leite, Jorge Henrique e João Paulo; André Luís. Técnico: Milton Cruz.
Denis; Diego Renan, Nogueira, Eduardo e Guilherme Lazaroni; Zé Antônio, Betinho, Maikon Leite, Jorge Henrique e João Paulo; André Luís. Técnico: Milton Cruz.
ARBITRAGEM: Bráulio da Silva Machado, auxiliado por Kleber Lúcio Gil e Helton Nunes. Com Rafael Traci, árbitro de vídeo, auxiliado por Carlos Berkenbrock.
DATA E HORA: às 16h de domingo.
LOCAL: Arena Condá, em Chapecó.Leia mais notícias sobre o Catarinense 2018
DATA E HORA: às 16h de domingo.
LOCAL: Arena Condá, em Chapecó.Leia mais notícias sobre o Catarinense 2018
diario catarinense
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