domingo, 20 de novembro de 2016

'Sem essência, Vasco tem de fazer o jogo do século contra o Ceará'



Responsável pela cobertura do Vasco no LANCE! analisa drama vivido pelos comandados de Jorginho na semana final na luta pelo retorno à elite do futebol brasileiro em 2017

David Nascimento
 
O Vasco perdeu a sua essência neste fim de temporada. Aquele futebol visto no primeiro semestre, chegando na marca de 34 jogos de invencibilidade, a maior da história do clube de São Januário em jogos oficiais, desapareceu por completo. E não tem como explicar ao certo o que motivou a isto, já que o plantel não alterou na comparação entre os dois períodos.

Em sua pior Série B do Campeonato Brasileiro - vale lembrar que a atual participação é a terceira -, o Vasco chega na última rodada, sábado, diante do Ceará, precisando fazer o jogo do século para evitar uma tragédia que seria a sua permanência na Segunda Divisão por mais um ano. Não era para diante do Criciúma, sábado passado, ter jogado com a apatia que foi apresentada.

Tudo bem que uma simples vitória diante do Ceará garante o retorno sem depender de combinação de resultados. Mas não há como desmentir: o retrospecto de desempenho do Vasco nos últimos meses leva a acreditar que a missão será muito complicada. E a situação se complica pelo fato de três já terem "férias" antecipadas: Yago Pikachu, Luan e Junior Dutra, que terão de cumprir suspensão e desfalcarão a equipe de Jorginho na busca da vaga.

Torcedores estão desmotivados, protestando, no acúmulo de erros cometidos de maneira contínua pelos mesmos personagens. Se voltarmos ao mês de janeiro, na pré-temporada realizada na cidade de Pinheiral, no Rio de Janeiro, ninguém imaginava que a equipe chegaria agora, em novembro, nesta situação. O Vasco precisará mais do que nunca do apoio para fazer a qualidade que desapareceu, voltar. Terá de ser na raça dos jogadores para tirar a equipe desta situação e acabar com o pesadelo.

A torcida do Vasco não merece viver esse sofrimento. Essa queda é impressionante. Não condiz com a história do clube. Os jogadores, comissão técnica e diretoria precisam, de vez, entender isso. Pela paz no final.

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