«Águias» voam para os oitavos com a maior goleada da época
É com a maior goleada da época, a superar os 4-0 ao Feirense, que o Benfica garante a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal.
No regresso à competição após o empate no Dragão, a equipa de Rui Vitória assinou uma exibição sólida e segura, aplicando «chapa seis» a um Marítimo que até vinha de uma vitória moralizadora sobre o Sp. Braga, mas que na Luz revelou enorme fragilidade.
83 segundos. Foi este o tempo que o Benfica precisou para começar a encaminhar o apuramento. Servido por Salvio, Franco Cervi puniu um duplo erro do Marítimo e começou a construir a goleada encarnada logo ao segundo minuto de jogo.
Um golo madrugador, a afastar qualquer trauma que o golo de Lisandro não tivesse curado no Dragão, apesar da má exibição no clássico. É certo que o regresso à competição se fez noutra prova, e num contexto de adversidade bem menor (até pela fraca oposição do Marítimo), mas a realidade é que o Benfica esteve irrepreensível na quarta eliminatória da Taça de Portugal.
O golo de Cervi embalou o Benfica para um domínio indiscutível, a dar sentido único ao jogo. A prova disso é que no final da primeira parte a equipa de Rui Vitória tinha 72 por cento de posse de bola e já vencia por 3-0. Pizzi (38m) e Mitroglou (43m) aumentaram a contagem frente a um Marítimo que fez apenas um remate na primeira parte, e que na verdade foi mais um passe de Edgar Costa para Júlio César.
Mitroglou deu início à gestão
A vantagem sólida ao intervalo podia antecipar um Benfica em gestão na segunda parte, a pensar já na Liga dos Campeões, mas bastaram oito minutos da etapa complementar para ver novo golo da equipa da casa. Só após o «bis» de Mitroglou é que Rui Vitória começou a gerir as opções.
O grego até foi o primeiro a sair, para dar tempo de jogo a Raúl Jiménez. O mexicano saltou do banco aos 57 minutos e aos 69 marcou de penálti, a punir defesa com o braço do lateral Sanuel, que assim foi expulso.
Já com a maior goleada da época na mão, Rui Vitória teve também tempo para promover o regresso de Rafa à competição, mais de dois meses depois da lesão, e ainda sorriu com um sexto golo, a premiar mais uma exibição entusiasmante de Gonçalo Guedes na frente de ataque.
O Marítimo assustou em dois livres direitos apenas, ou até mais na falta que deu origem ao segundo, pois fica a dúvida se Júlio César derruba o regressado Dyego Sousa dentro ou fora da área.
Em todo o caso foi uma noite tranquila para o Benfica, a caminho dos oitavos de final.
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