domingo, 20 de novembro de 2016

Esquerdinha volta a receber chance como titular do Náutico, se destaca e recebe elogios



Meia fez boa partida, deu duas assistências e teve importância decisiva


Esquerdinha fez apenas sete jogos pelo Náutico nesta Série B. Uma lesão no púbis impediu que o meia tivesse sequência no Timbu. Por conta disso, a escolha óbvia para o meio-campo alvirrubro após a lesão de Marco Antônio seria Renan Oliveira. O técnico Givanildo Oliveira, porém, apostou no antes esquecido atleta, cuja última partida como titular foi na segunda rodada da competição. Deu resultado. Com uma boa atuação e duas assistências, o meia ajudou a equipe a seguir viva na busca pelo acesso.

Ao final da partida, o meia agradeceu bastante pela oportunidade. “Eu venho trabalhando muito forte, e minha família me ajudou muito. A oportunidade veio e eu pude ajudar. A equipe está de parabéns, o que importa é a vitória” disse o meio-campista pernambucano. “Eu tinha falado para meus companheiros que podia fazer uma partida ruim tecnicamente, mas ia correr até o final. Foi o que procurei fazer. O professor pediu para me movimentar bastante, e tive participação nos gols, dei assistências e fomos coroados pela vitória”, complementou.

Na hora de fazer uma avaliação da sua atuação, ele preferiu engrandecer o jogo coletivo da equipe. “Vou avaliar pela equipe. Fomos bem, suportamos o Tupi, que é uma boa equipe e não sei porque está nessa situação. Jogamos bem, fizemos o placar e acabamos caindo na segunda etapa. O campo é pesado, tivemos cãibra, mas o placar se resolveu”, disse, projetando a próxima rodada. “Agora é descansar, porque temos uma batalha contra o Oeste.”

Elogios do treinador
O técnico Givanildo Oliveira, que bancou a presença de Esquerdinha no time titular, rasgou elogios ao meia. “Ele vinha jogando bem e apareceu a chance. Todos os treinadores dizem: se você está no grupo, a qualquer hora pode jogar. Teve a contusão do Marco e ele jogou bem. Ajudou, e é natural que no final sentisse cãibras, por não estar jogando, tendo sequência”, pontuou.


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Givanildo lamenta queda no 2º tempo, mas diz que goleada dá "força e moral" para reta final


Apesar da goleada, Timbu foi pressionado; técnico, porém, enalteceu o resultado


A goleada sobre o Tupi não diz o que foi a partida do Náutico neste sábado. Após sair para o intervalo com um 2 a 0 no placar, o Timbu sofreu uma forte pressão dos mandantes no início da segunda etapa. Tomou um gol e só não sofreu o empate porque Júlio César fez ótimas defesas. As coisas só ficaram mais tranquilas na reta final de jogo, graças a um pênalti em cima de Rony que expulsou o goleiro Rafael Santos e abriu caminho para uma goleada em Juiz de Fora.

A postura recuada da equipe foi criticada pelo técnico Givanildo Oliveira. Que, porém, exaltou o resultado largo obtido. Para ele, o time chega com moral para a última rodada da Série B. "Fizemos um jogo controlado. Podíamos ter feito mais gols e saímos para o intervalo com 2 a 0. Mas no segundo tempo o time encolheu. Você grita, fala que o treinador mandou (recuar), mas não foi. Mas depois das trocas e do terceiro gol, tivemos controle total. Foi bom ganhar desse jeito na reta final. Estamos vivos e vamos esperar para ver o que acontece", colocou o técnico alvirrubro, que lamentou a pressão sofrida na segunda etapa.

"No segundo tempo chutamos pela primeira vez aos 15 minutos. Não conseguíamos chegar. Felizmente o jogo caminho para o nosso lado com o pênalti e a expulsão. Claro que ficou difícil para eles. Aproveitamos o momento do jogo e conseguimos fazer o quarto, já estava liquidado. Foi bom porque nos deu mais força e moral", exaltou o técnico do Alvirrubro, que fará contra o Oeste, no próximo sábado, a sua última partida do ano.

Certeiro nas mudanças
Justamente quando o Náutico era pressionado pelo Tupi, Givanildo promoveu duas mudanças cruciais. Tirou Bergson e Vinícius para as entradas de Renan Oliveira e Léo Santos. Logo após as mudanças, o Timbu conseguiu ajustar a postura e chegou ao terceiro e quarto gols. "É uma alegria grande fazer as trocas e dar certo. A gente fica chateado quando faz uma e não dá certo. Nem sempre acertamos, mas achei que o momento era bom para os dois. Léo trabalho muito bem durante a semana e Renan estava inteiro, podia segurar a bola. Felizmente conseguimos fazer o terceiro e quatro gols", comemorou.

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