O estádio da Ressacada, em Florianópolis, foi palco do reencontro entre Avaí e Guarani depois de cinco anos. E todo o período sem o duelo foi compensado com um jogo alucinante na noite dessa terça-feira, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Apesar do agradável futebol mostrado em campo, na prática, o empate por 3 a 3 acabou não sendo muito bom para nenhum dos clubes.
Isso porque o Avaí acaba perdendo uma grande chance de evitar que o Fortaleza se distancie ainda mais na ponta da tabela, ao passo que o Guarani perde a oportunidade de entrar no G4. O Leão fica com 21 pontos, cinco a menos que o time de Rogério Ceni, que ainda vai entrar em campo nessa rodada. Já o Brugre fica com 18, dois a menos que o Figueirense, outro que ainda poderá ampliar sua vantagem.
Quem viu apenas a primeira parte do confronto dessa terça deve ter imaginado uma possibilidade de goleada do Avaí. Com 37 minutos de bola rolando, os comandados de Geninho já tinham mandado uma bola na trave e marcado dois gols. O primeiro a ir às redes foi Renato. Mas o destaque mesmo foi para Judson, que acertou um petardo de longa distância. A bola bateu no travessão, beirando a gaveta de Bruno Brígido. Um golaço de valer o ingresso.
No intervalo, porém, o Guarani conseguiu transformar a apatia em força de vontade para reagir. Talvez sem a mesma concentração, os donos da casa foram surpreendidos. Primeiro, Caíque aproveitou cobrança de escanteio e diminuiu. Dez minutos depois, um lateral invertido erroneamente pelo bandeira culminou no gol de empate dos visitantes, de novo com Caíque.
A virada veio em rápido contra-ataque. Rafael Longuine ficou de frente para Aranha, ambos ex-companheiros no Santos, e levou a melhor, com um chute cruzado, sem chance para o goleiro.
A partida, então, sofreu uma nova reviravolta. O Avaí precisou levar a virada para acordar. De tanto pressionar, o Leão voltou a deitar igual. Marquinhos, que havia acabado de entrar, cobrou falta na área, na cabeça de Beltrán, que mandou para as redes.
Os minutos finais foram dramáticos. O Bugre desistiu de buscar a vitória e passou a jogar dentro da sua própria área. O castigo quase veio aos 47 minutos. Capa recebeu cruzamento e teve toda a liberdade do mundo para mandar para as redes e garantir a vitória do Avaí com a segunda virada no jogo, mas o lateral mandou para fora, de dentro da pequena área, levando o estádio à loucura.
O apito final, apesar de não ter dado o resultado que nenhuma das equipes pretendia, foi aplaudido pelos presentes nas arquibancadas pelo espetáculo apresentado, com tantos gols, imprevisibilidade e espírito de luta. Agora, a missão das duas equipes fica para a semana que vem. O Avaí vai visitar o Oeste na terça, às 20h30, enquanto o Bugre já na sex-feira da semana que vem, em casa, diante do Boa Esporte.
FICHA TÉCNICA
AVAÍ 3 x 3 GUARANI
AVAÍ 3 x 3 GUARANI
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data: 19 de junho de 2018, terça-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Dyorgines José Padovani de Andrade (ES)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES)
Cartões amarelos: Fagner Alemão, Renato (AVA); Caíque, Philipe Maia, Kevin, Bruno Mendes, Éverton Alemão, Pará (GUA)
Data: 19 de junho de 2018, terça-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Dyorgines José Padovani de Andrade (ES)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES)
Cartões amarelos: Fagner Alemão, Renato (AVA); Caíque, Philipe Maia, Kevin, Bruno Mendes, Éverton Alemão, Pará (GUA)
GOLS
Avaí: Renato, aos 24, e Judson, aos 37 minutos do 1T, e Beltrán, aos 27 minutos do 2T
Guarani: Caíque, aos 5 e aos 14, e Rafael Longuine, aos 20 minutos do 2T
Avaí: Renato, aos 24, e Judson, aos 37 minutos do 1T, e Beltrán, aos 27 minutos do 2T
Guarani: Caíque, aos 5 e aos 14, e Rafael Longuine, aos 20 minutos do 2T
AVAÍ: Aranha; Fagner Alemão, Betão e Airton (Marquinhos); Guga, Judson, André Mortiz (Carlos Alberto), Renato e Capa; Rômulo (Getúlio) e Beltrán
Técnico: Geninho
Técnico: Geninho
GUARANI: Bruno Brígido; Kevin, Philipe Maia, Edson Silva (Éverton) e Pará; Baraka (Bruno Nazário), Denner, Ricardinho e Rafael Longuine (Erik); Caíque e Bruno Mendes
Técnico: Umberto Louzer
Técnico: Umberto Louzer
gazeta esportiva
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