Um século é um piscar de olhos. Estamos falando de História. Ela demora em fazer um perfil definitivo de seus agentes. Getúlio Vargas, por exemplo, apenas 70 anos após seu suicídio, mereceu a biografia de Lira Neto. Definitiva. Enfim, o que se é hoje, pode se transfomar depois.
Pode ser a esperança de três pigmeus surgidos da tragédia de Chapecó. Três homens públicos que se mostraram abaixo do que o momento exigia. Três anões éticos. Três presidentes.
Michel Temer ficou indeciso se iria comparecer ou não a Arena Condá, onde as vítimas do acidente s, eriam veladas. No primeiro momento, preferiu ficar no aeroporto esperando que os parentes das vítimas fossem até ele para um beija-mao. Algo imperial. Muito bom para fotos de propaganda. A revolta foi muito grande e ele afinou. Mudou de ideia. O Brasil vive momentos graves e é dirigido por um homem tatibitate, que tem dificuldades até para escolher como adoçar o café matinal.
Marco Polo del Nero, presidente da CBF, não foi a Medellin dar apoio ao clube e aos parentes de jogadores que para lá se deslocaram. Não foi porque não pode ir. Porque tem medo de ir. É um homem enclausurado em seu país sabe-se lá o porquê.
Vitório Píffero, entre tanta dor nacional, apostou e gastou seu tempo para urdir o que seria a mais vergonhosa e abjeta virada de mesa de todos os tempos. Tamanha ignomínia foi rejeitada. Vai para a segundona e vai manchar a história do Internacional. Ou, melhor, a sua própria história. O Internacional é um gigante que merece mais que um pigmeu.
Como a CBF.
Como o Brasil.
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