Jogadores do elenco profissional, comissão técnica e atletas da categoria Sub-15 fizeram uma corrente em memória dos jogadores e funcionários do time catarinense
O Sport parou as atividades na última terça-feira por causa do trágico acidente que envolveu a delegação da Chapecoense na Colômbia. Nesta quarta-feira, o elenco se reapresentou de uma forma diferente. Antes da movimentação começar, todos se uniram. Não só os atletas e a comissão técnica. Os profissionais de imprensa também se uniram em oração a convite da direção rubro-negra.
Segundo o próprio clube, a ideia de unir todos em um dos campos do Centro de Treinamento partiu do técnico Daniel Paulista juntamente com membros da direção do Sport. Além dos jogadores, alguns atletas da categorias Sub-15 também participaram.
Depois da reza, todos os presentes no círculo central do campo fizeram uma salva de palmas em memória dos jogadores da Chapecoense. O lateral-direito Apodi e o atacante Túlio de Melo, que hoje estão no Sport, defenderam o time catarinense no ano passado.
Além deles, o meia Ananias, que está entre as vítimas, jogou no Sport em 2014. O atacante Edmilson também defendeu o time, no ano passado. Capitão da equipe catarinense, Cleber Santana era pernambucano e formado nas categorias de base do Leão. Kempes, atacante, era natural de Carpina, cidade do interior do Estado.
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Sem clima, mas precisando "virar a chave", Sport reúne foco para a Série A
Rubro-negros estão em situação delicada na tabela e veem nova data da última rodada (11 de dezembro) como tempo necessário para se prepararem para o jogo
Em meio ao clima pesado que o futebol brasileiro passa, o que resta ao Sport, assim como todos os outros clubes que disputam a Série A, é recolher os cacos. Ainda se vive o luto ocasionado pela tragédia aérea com a delegação da Chapecoense, na última terça-feira (foram 71 mortos e seis feridos), mas, ao mesmo tempo, a rotina tem de continuar. Para os leoninos, mais: a cabeça tem de estar voltada para uma decisão, já que o jogo do dia 11 contra o Figueirense define o futuro do clube na elite nacional (precisa vencer).
- O clima não existe, mas é nosso trabalho e tem de ser feito. A gente vive uma situação como todos os clubes que estão envolvidos também e temos de fazer nosso trabalho. É o calendário. Neste momento, temos de tirar um pouco desse peso, da parte humana, do sentimento e fazer nosso trabalho - disse o lateral-direito Apodi.
O lateral-direito acredita que o tempo para a próxima partida (a última rodada foi adiada do dia 4 para o dia 11 de dezembro) é suficiente para que o foco necessário retorne ao time.
- Acho que vai ser difícil para todo mundo que está envolvido no futebol. Não só eu e quem passou por lá. E sim, todos os clubes. Se fosse possível, ninguém queria entrar em campo, mas temos uma tabela. O Sport precisa entrar e ganhar para ficar na Série A. Vamos ter o tempo necessário e uma hora vamos ter de virar a chave e fazer o que tem de ser feito
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