Os três últimos presidentes da CBF Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero ganharam R$ 33,7 milhões em salários e bônus de entidades esportivas. Foram pagos pela CBF, pelo COL (Comitê Organizador Local), pela Fifa e pela Federação Paulista de Futebol. Os dados constam das declarações de rendas dos dirigentes no relatório paralelo da CPI do Futebol.
Esses são apenas os ganhos oficiais e legais dos dirigentes, sem incluir nenhum dos relatos de recebimentos irregulares apontados pela comissão de inquérito. O montante foi ganho durante um período de sete anos, de 2007 a 2015.
Mais longevo dirigente da CBF, Teixeira ganhou mais: foram R$ 13,4 milhões de 2007 a 2011, época em que foi quebrado seu sigilo bancário. Da Fifa, ele recebeu R$ 5,4 milhões, do COL, R$ 4,4 milhões, e da CBF, 3,6 milhões. Neste período, ele foi presidente da confederação e do comitê, além de membro do comitê executivo da Fifa.
Em período mais curto de anos, de 2012 a 2015, Marin ficou com R$ 10,3 milhões. Desse total, foram R$ 5,3 milhões do COL; R$ 4,8 milhões da CBF, e outros R$ 198 mil da Fifa. Marin sucedeu Teixeira nos mesmos cargos, com exceção da Fifa onde só exercia funções menores em comissões.
Atual presidente da CBF, Del Nero ganhou R$ 9,4 milhões, de 2012 a agosto de 2015. Sua maior fonte de renda foi a CBF com R$ 4,6 milhões. Ao mesmo tempo, acumulava ganhos na Federação Paulista de Futebol, R$ 2,5 milhões, e na Fifa, R$ 2,2 milhões. Lembre-se que antes de ser presidente ele foi vice da CBF e que desde 2012 ocupava cargo no Comitê Executivo da Fifa. Do COL, levou R$ 140 mil.
autor ; Rodrigo Mattos
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