segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Apesar de seguir longe da zona de rebaixamento, Sport precisa melhorar números ofensivos

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Leão só marcou seis gols nas últimas nove partidas e não sabe o que é balançar as redes mais de uma vez desde o Clássico das Multidões, quando venceu por 5 a 3


O torcedor do Sport terá pelo menos uma rodada de tranquilidade na Série A. Mesmo que perca para o Grêmio em Porto Alegre daqui a uma semana, em partida válida pela 34ª rodada, a zona de rebaixamento não será uma realidade para o Leão. São quatro pontos de diferença para o 17º colocado. Por outro lado, existe uma questão que está incomodando o Rubro-negro desde a vitória sobre o Santa Cruz por 5 a 3. A força ofensiva da equipe tem sido decepcionante e os números provam isso. 

Há nove rodadas, o desempenho do ataque leonino vem sendo bem tímido. Nestes nove jogos o time marcou apenas um gol a mais do que naquele Clássico das Multidões. Balançou as redes adversárias apenas seis vezes e a situação é agravada ainda mais por outro dado. Em nenhuma partida marcou mais de um gol. 

As três vitórias conquistadas desde a 24ª rodada foram pelo placar mínimo (1 x 0). Todas na Ilha do Retiro. Para piorar ainda mais a seca ofensiva, a equipe passou outras três partidas sem balançar as redes. Longe de casa, como será na próxima rodada, diante do Grêmio, a situação é ainda pior. São dois gols que não ajudaram a somar nenhum ponto longe do Recife. 

Outro dado que prova a ineficiência ofensiva também são os autores dos gols. Dos seis gols marcados, um foi contra e o os outros cinco saíram dos pés de somente dois jogadores. Rogério e Diego Souza são os artilheiros da equipe nesse período, com dois gols para o meia e três para o atacante. A média de gols da equipe caiu vertiginosamente com o recente desempenho. O time que tinha 1,5 gol de média por partida e tinha o quarto melhor ataque da competição após a 24ª rodada, teve média de 0,66 gols nos últimos nove jogos e agora tem a sexta melhor marca de gols pró da competição. 

Como mudar esses números talvez seja o maior desafio de Daniel Paulista nesta reta final do campeonato. As opções ofensivas se limitam a jogadores que já foram testados e não corresponderam. Um problema que só tem mais cinco rodadas para ser solucionado e ajudar o Sport na fuga da zona de rebaixamento. 

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Por folga na luta contra o Z4, Sport tentará vitória inédita contra o Grêmio, em Porto Alegre

Na história do Campeonato Brasileiro, Leão enfrentou os gremistas fora de casa 21 vezes e, no máximo, conseguiu quatro empates


Após dois dias de folga, o elenco do Sport retornou nesta segunda-feira aos treinamentos visando a partida do próximo dia 7 contra o Grêmio, em Porto Alegre, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Até lá serão seis dias de trabalhos em busca não só de uma folga na luta contra o rebaixamento, mas também da quebra de um tabu. Isso porque na história da Série A, o Leão nunca conseguiu vencer os gremistas na capital gaúcha.

Até agora os rubro-negros encararam o Grêmio, fora de casa, em 21 oportunidades. E o máximo que conseguiram arrancar foram quatro empates. O último no ano passado, por 1 a 1. No mais, são 17 derrotas em Porto Alegre, com 37 gols sofridos no geral e apenas 12 anotados.

Se serve de consolo, o Sport já conseguiu um resultado histórico neste Brasileiro, ao ficar no empate sem gols com o São Paulo, no Morumbi. Até então, em 17 duelos contra o tricolor na capital paulista foram 17 derrotas.

Para a partida contra os gremistas, a única mudança que o técnico Daniel Paulista deve promover no time é a entrada de Apodi na lateral direita, na vaga de Samuel Xavier, suspenso. Nesta segunda-feira, os atletas realizaram apenas trabalhos físicos. Na terça, com trabalho nos dois expedientes, o treinador leonino deve começar a trabalhar taticamente a equipe.

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Jurídico do Sport já possue estratégia de defesa para evitar punições a Rithely e Diego Souza

Advogados do clube utilizarão tese de que os dois jogadores não possuem punições anteriores no STJD por críticas feitas ao quadro de árbitro


O departamento jurídico do Sport já montou a tese de defesa que irá utilizar no julgamento do volante Rithely e do meia Diego Souza, na próxima quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ambos foram denunciados pelas críticas feitas ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG) após a derrota para o Palmeiras por 2 a 1, no último dia 23. Os rubro-negros reclamaram de um pênalti a favor não marcado, quando o zagueiro Mina tocou com a mão na bola, dentro da área. Há a possibilidade de os dois atletas irem ao Rio de Janeiro para reforçar a defesa. Ambos correm o risco de receber até seis jogos de suspensão. Com isso, ficariam fora da reta final do Campeonato Brasileiro, pois só restam cinco rodadas para o término da competição.

De acordo com o advogado Rodrigo Barros, o Sport utilizará a tese de que os dois jogadores não possuem punições anteriores no STJD por críticas feitas ao quadro de árbitro. Rithely, só foi a julgamento este ano uma vez, após expulsão na partida contra o Flamengo, ainda na primeira rodada. Já Diego Souza, foi absolvido da denúncia por críticas à arbitragem na mesma partida. Assim, o advogado alega que a única punição ao camisa 87 nos tribunais se deu pela expulsão no clássico contra o Santa Cruz, quando recebeu um jogo de suspensão e precisou pagar R$ 100 mil de multa, valor que foi destinado ao Hospital do Câncer.

"Este ano, Diego foi denunciado no mesmo artigo (desrespeitar a equipe de arbitragem) uma vez e foi absolvido. A punição que sofreu foi por expulsão e não por ofensa à comissão de arbitragem. Pensando sobre esse prisma, isso ameniza a situação dele. Não estou dizendo que é uma situação simples, mas vamos trabalhar para que ele seja mais uma vez absolvido", destacou Barros.

Já a situação de Rithely pode ser considerada um pouco mais amena. Isso porque o jogador é réu primário no artigo 243 (ofender alguém em sua honra). "Rithely nunca esteve envolvido com nada com relação a isso. A nossa defesa está montada e vamos pensando na absolvição dos dois jogadores", reforçou o advogado que não quis confirmar a presença dos dois atletas no julgamento. "Provavelmente estarão presentes, mas ainda não é uma certeza", disse.

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