Clube saudita venceu o Espérance Tunis nas quartas do Mundial de Clubes e encara o Rubro-Negro na terça-feira (17); treinado por um romeno, o grande destaque fica no meio-campo e no ataque
Comandado pelo romeno Razvan Lucescu, de 50 anos, o Al-Hilal se mostrou uma equipe bastante lúcida frente ao Espérance Tunis. No famoso e moderno esquema tático 4-2-3-1, os sauditas tiveram trabalho no primeiro tempo, mas conseguiram se impor depois do intervalo e se classificarem à semifinal para encarar o Flamengo por vaga na decisão do Mundial de Clubes.
O setor de defesa do clube azul é o que menos tem destaque e maior média de idade: 30 anos. Al-Burayk, 27 anos, pela direita, e Al-Shahrani, 27, pela esquerda, são dois laterais que não apoiam muito o ataque. Já a dupla de zaga é bem postada e costuma não aliviar. Al-Boleahi, 30, e o sul-coreano Hyun Soo Jang, 28, são firmes, principalmente o sul-coreano, que se antecipa bem, porém tem uma certa dificuldade na saída de bola.
No gol, Al-Mayouf, 32, tem 1,87m, estatura razoável para um goleiro. Com a bola no pé na saída de bola, o arqueiro saudita não é confiável. Em jogadas aéreas não é estabanado e se preserva. No reflexo, não foi exigido contra os tunisianos do Espérance.
Um meio-campo regido por Carlos Eduardo
Com um certo destaque, o meio-campo do Al-Hilal é interessante. Começando pela contenção feita pelo conhecido Gustavo Cuéllar, 27, colombiano ex-Flamengo, o setor também conta com o brasileiro de 30 anos Carlos Eduardo e Kanno, 25, que foi expulso e é desfalque contra o Rubro-Negro — Ateef ou Salhoub devem ganhar a vaga no time titular na semifinal. Eduardo e Kanno são os responsáveis pela armação. O brasileiro é o que mais pisa o ataque está sempre presente na entrada da área ofensiva.
Lembrete: Carlos Eduardo é o artilheiro parcial do Campeonato Saudita. Em nove rodadas, ele participou de todas e já marcou oito gols. Boa arma ofensiva, tem visão de jogo. Um típico camisa 10 — mas joga com a 3.
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