Não há garantias de que o Azulão, atual décimo sétimo colocado, conseguirá se salvar. Sua tabela daqui ao final do Brasileirão tem algumas pedreiras como Athletico e Grêmio mas, por outro lado, também reserva confrontos diretos contra Chapecoense, Fluminense, Cruzeiro e Fortaleza, equipes que estão ameaçadas pelo rebaixamento neste momento (rodada 29). Mas, independente de qual será o destino do CSA neste Brasileirão, uma coisa é certa: o clube alagoano já deixou sua marca na Série A.
São sete jogos consecutivos sem derrota atuando no Rei Pelé, que se transformou em uma verdadeira fortaleza para o time. Dando belas demonstrações de amor ao longo da competição, a torcida azulina tem 'comprado o barulho' de seus jogadores, atuando ao lado deles nos jogos disputados em Maceió. Mesmo com seu baixíssimo orçamento - o menor dentre os 20 clubes da elite nacional -, o CSA, na base do coração, da entrega e também da disciplina tática, tem conseguido fazer frente aos gigantes brasileiros.
Destaca-se o trabalho de Argel que, mesmo com material humano limitado tecnicamente, conseguiu construir uma filosofia de jogo bem definida. Todos os jogadores do time alagoano sabem o que fazer dentro de campo e cumprem à risca suas funções. É com essa disciplina e com esse empenho que o grupo azulino vem somando pontos importantes contra Corinthians, Galo, Internacional e São Paulo, alguns dos clubes dos quais 'roubou' pontos recentemente.
Com 29 pontos somados, apenas um de distância para o primeiro clube fora da zona, a permanência na elite deixou de ser um sonho distante e se tornou algo tangível. E, sem medo de ser feliz, eu afirmo com todas as letras: o CSA merece ficar.
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