Timbu pode conquistar o acesso à Série A em caso de vitória sobre o Oeste combinada com tropeço do Vasco no Rio de Janeiro ou do Bahia no Atlético-GO
Tudo era diferente de 11 anos atrás. O estádio, o adversário e os jogadores. Não tem quase nada idêntico àquele 26 de novembro de 2005. Apenas a possibilidade de acesso e o time. Há mais de uma década, nos Aflitos, o Timbu tinha a chance de voltar à Série A em casa. Decidia a vaga com o Grêmio, dependia apenas de uma vitória para voltar è elite do futebol. Falhou. Perdeu dois pênaltis e sofreu um gol de um time que tinha tido quatro atletas expulsos. Criou uma página negra na sua história e que o assombra desde então. Hoje, diante do Oeste, às 16h30, pode mudar um pouco o teor desta data. Um sonho para muitos alvirrubros.
A data ao que parece não afastou o torcedor: 22.200 ingressos haviam sido vendidos de forma antecipada e o recorde de torcedores do Náutico na Arena de Pernambuco tem tudo para ser cobrado. Uma prova que o otimismo está em alta, algo que Bergson, que nem era profissional na época da Batalha dos Aflitos, acredita ser mais do que necessário para prevalecer sobre o adversário neste sábado.
“Quando o Rony pega a bola eu torço para que dê certo. tem que ser otimista e pensar positivo. Tem que fazer o bem e fazer o melhor. Futebol é jogado. São 11 contra 11. Eles têm muita qualidade com a bola no pé e como controlar eu não sei. Tem que partir de cada jogador e colocar um pouco mais de cada um. Nossa casa, nosso valor, nossa torcida, tudo tem que prevalecer”, pregou.
A principal diferença no duelo de hoje com o de 2005 é que o Náutico não tem o direito de depender apenas das suas forças. Precisa de no máximo um empate entre Vasco e Ceará ou de uma vitória do Atlético-GO sobre o Bahia. Situações difíceis, mas não impossíveis por vários fatores que foram simplificados pelo volante João Ananias.
“Tem os dois lados da moeda. O Vasco tem um momento difícil, mas joga em casa. O Atlético-GO tem a festa do título e poupou vários jogadores contra o Sampaio Corrêa. O que perder ou empatar, vai nos ajudar”, falou com confiança.
Time
A semana de trabalho no CT Wilson Campos foi leve. Tranquila. Nada de forçar os jogadores. Talvez quem tenha trabalhado mais pesado tenha sido o meia Marco Antônio, que ficou de fora da última partida e deu sinais de estar recuperado para enfrentar o Oeste. Contudo, Givanildo Oliveira não deu pistas reais. No único coletivo com o número corretos de atletas, o técnico repetiu a escalação da vitória sobre o Tupi por 4 a 1 e o meia Esquerdinha seguiu entre os titulares. Na entrevista coletiva de ontem, o treinador não confirmou que equipe utilizará e só revelará os 11 iniciais quando a arbitragem pedir a escalação.
Ficha do Jogo
Náutico
Júlio César, Joazi, Rafael Pereira, Igor Rabello e Gaston; João Ananias, Rodrigo Souza, Esquerdinha (Marco Antônio) e Vinícius; Rony e Bergson. Técnico: Givanildo Oliveira.
Oeste
Felipe Alves; Felipe Rodrigues, Velicka e Betinho; Léo Artur, André Castro, Pedro Carmona e Rodolfo; Marquinho, Crysan e Marcus Vinícius. Técnico: Fernando Diniz
Data: 26/11/16
Estádio: Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata
Horário: 16h30
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Bruno Boschilla (PR)
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