segunda-feira, 30 de abril de 2018

Náutico volta a jogar mal, perde do Atlético-AC e cai para a lanterna da Série C do Brasileiro



Com a derrota por 1 a 0, Timbu passa a ter a pior campanha entre os 20 clubes


Léo Lemos/Nautico


O mau momento do Náutico após a conquista do título pernambucano continua. Mesmo com uma uma formação bastante modificada com relação ao time que foi goleado por 4 a 0 para o Botafogo-PB na última rodada, o Timbu foi mais uma vez derrotado, dessa vez pelo Atlético-AC por 1 a 0, no estádio Florestão, em Rio Branco, e agora amarga a lanterna do Grupo A da Série C, com apenas um ponto. A pior campanha entre os 20 clubes do Brasileiro, considerando também os times do Grupo A.

Um início preocupante para uma equipe apontada como uma das favoritas ao acesso.Já com a corda no pescoço, os alvirrubros voltam a campo no próximo sábado, diante do líder Confiança, na Arena de Pernambuco. Um jogo onde, só a vitória vai interessar. Desde o título estadual, o Náutico soma três derrotas, um empate e apenas uma vitória.

O jogo

Acumulando vários problemas ao longo da semana para escalar a sua equipe, o técnico Roberto Fernandes promoveu ao todo oito mudanças no Náutico. Entre elas, a improvisação do zagueiro Rafael Ribeiro na lateral direita e as estreias do volante Jhonnatan e do atacante Lelê. Porém, apesar de tantas mexidas, os alvirrubros começaram bem a partida.

Apostando em trocas de passes rápidas no ataque e explorando os lados do campo, com Fernandinho, retornando de lesão, e Lelê sendo bastante acionados, o campeão pernambucano iniciou o confronto com um bom volume ofensivo. Faltou, porém, um melhor poder de conclusão das jogadas, com erros principalmente na tomada de decisão no último passe. 

Muitas vezes o time abusou de troca de passes na entrada e até mesmo dentro da área, facilitando a marcação do adversário. Ortigoza, retornando após dois jogos, e o prata da casa Luiz Henrique, que ganhou uma chance como titular, foram os únicos que arriscaram chutes a gol. Porém, sem direção.

Assim, após um início retraído, aos poucos o Atlético-AC começou a se soltar na partida. E quando o fez, conseguiu ser mais perigoso que o Timbu, explorando principalmente as jogadas em cima de Breno Calixto, que sentindo a falta de ritmo de jogo (não atuava desde o dia 13 de março) foi a pior peça alvirrubra no primeiro tempo. Assim, o goleiro Bruno foi obrigado a fazer pelo menos três boas defesas, garantindo o empate na descida para os vestiários, com os donos da casa, a essa altura, melhores em campo.

Segundo tempo

No retorno para a etapa final, Roberto Fernandes sacou Rafael Ribeiro para a entrada do volante Jobson. Com isso, Jhonnatan assumiu a lateral direita. A intenção era dar melhor qualidade no passe da equipe. Porém, na prática, a alteração potencializou os espaços dados na marcação. Principalmente na entrada da área.

E dessa vez, o Atlético-AC não demorou para aproveitar. Logo aos oito minutos, Eduardo passou por dois marcadores e chutou, a bola ainda desviou na defesa para tirar Bruno da jogada: 1 a 0.

Na desvantagem, Roberto Fernandes desfez a mudança original, sacando Jhonnatan para colocar em campo o meia Júnior Timbó. Foi a vez do meia Luiz Henrique passar a atuar na lateral direita, aos 13 minutos. O terceiro jogador utilizado no setor dentro da partida. Já sem o volume ofensivo do primeiro tempo, o Náutico só voltou a assustar os donos da casa aos 22 minutos, em cobrança de falta forte de Jobson, bem defendida pelo goleiro Ruan.

Após isso, apenas um chute em lance individual do garoto Tharcysio de fora da área, que obrigou nova boa defesa do goleiro acreano. E só. Tendo do outro lado, um Atlético-AC mais perigoso até o fim da partida. Alerta vermelho acesso em Rosa e Silva.

Ficha técnica

Atlético-AC 1

Ruan; Mateus (Araújo Jordão), João Marcus, Diego e Jefferson (Januário); Leandro (Wilson), Kássio e Polaco; Eduardo, Rafael Silva e Neto. Técnico: Álvaro Miguéis.

Náutico 0

Bruno; Rafael Pereira (Jobson), Camutanga, Breno Calixto e Tiago Costa; Negretti, Jhonnatan (Júnior Timbó) e Luiz Henrique; Lelê, Ortigoza e Fernandinho (Tharcysio). Técnico: Roberto Fernandes.

Local: Estádio Florestão, em Rio Branco (AC).
Árbitro: Valdicleuson Silva da Costa (AP)
Assistentes: Inácio Barreto da Câmara e Roberto Soares dos Santos (ambos do AP)
Gol: Eduardo (8 min do 2º)
Cartões amarelos: Jobson (N); Rafael Barros (A)
Público: 1.212
Renda: R$ 24.660

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