O avançado do Liverpool, de 27 anos, recebeu o galardão pela primeira vez na carreira, sucedendo precisamente aos dois opositores, Mohamed Salah, também jogador dos ‘reds’ e vencedor em 2017 e 2018, e Riyad Mahrez, atleta do Manchester City, que ergueu o troféu em 2016.
Sadio Mané conquistou 477 votos, com a Salah a ficar 325 e Mahrez com 267.
Em 2019, Mané ajudou o Liverpool a conquistar a Liga dos Campeões, a Supertaça Europeia e o Campeonato do Mundo de clubes, além de ter sido finalista da Taça das Confederações Africanas (CAN) com a seleção do Senegal.
“Estou muito feliz e orgulhoso por vencer este troféu. Gostaria de agradecer à minha família, em particular ao meu tio que está aqui presente, à minha seleção, ao meu selecionador e a todas as pessoas no Liverpool”, disse Mané, na cerimónia que decorreu em Hurghada, no Egito.
O internacional senegalês, que recentemente ficou no quarto lugar da Bola de Ouro, atrás de Lionel Messi, Virgil van Dijk e Cristiano Ronaldo, não se esqueceu de “todos os senegaleses” que sempre o apoiaram e recordou o percurso de carreira: “Comecei numa pequena vila no Senegal e cheguei tão longe.”
Sadio Mané, que tinha sido segundo classificado no prémio da CAF em 2017 e 2018, e terceiro em 2016, é o segundo senegalês a ser eleito melhor jogador africano, após El-Hadji Diouf ter sido galardoado em 2001 e 2002.
Já o marroquino Achraf Hakimi, que está emprestado pelo Real Madrid ao Borussia Dortmund, foi considerado o melhor jovem jogador africano, enquanto a nigeriana Asisat Oshoala, do FC Barcelona, foi eleita a melhor futebolista.
O troféu de melhor treinador foi entregue a Djamel Belmadi, que conduziu a Argélia à conquista da última edição da CAN.
Os prémios foram votados por selecionadores ou diretores técnicos e ‘capitães’ das seleções africanas que integram a CAF.
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