quarta-feira, 6 de novembro de 2019

ALMIR PERNAMBUQUINHO, O MITO







Nascido na Estrada do Remédios, na periferia de Recife,no dia 28 de outubro de 1937, Almir Pernambuquinho começou no futebol nas categorias de base do Sport, em 1955. No ano seguinte,foi promovido ao elenco principal. Conquistou o Campeonato Pernambucano e logo chamou a atenção dos clubes do centro do país.
Em 1957, Almir estava vestindo a camisa do Vasco da Gama, seguindo a trajetória de conterrâneos já famosos na época como Ademir Menezes e Vavá, que também iniciaram suas carreiras no Sport e foram jogar em São Januário. Na primeira temporada com a camisa cruz-maltina foi destaque no Campeonato Carioca, sendo considerado a revelação da competição. No ano seguinte, ajudou a equipe a vencer o Torneio Rio-São Paulo e mais um campeonato estadual.
Durante sua trajetória no clube carioca, Almir ganhou a amizade do capitão da seleção brasileira na Copa de 1958, Bellini (1930 – 2014). Eram tão amigos que o ex-zagueiro se tornou padrinho do atacante. Sua trajetória no Vasco terminou em 1960, quando o clube recebeu uma proposta irrecusável do Corinthians, levando o jogador para São Paulo.
Com o apelido de “Pelé Branco”, Almir Pernambuquinho estreou no Corinthians justamente contra o seu ex-clube, no Pacaembu,pelo Torneio Rio-São Paulo no dia cinco de Abril de 1960. Estreia com gol e vitória por 3 a 0 no Vasco. O atacante não teve o mesmo sucesso no time paulista e ficou apenas nove meses no clube. Disputou 29 partidas, marcando cinco gols. Seu último jogo foi em janeiro de 1961, na derrota por 2 a 1 para o Flamengo.
Após a passagem pelo Parque São Jorge, Almir passou sem sucesso pelo Boca Juniors,da Argentina,e em seguida foi para Europa, onde atuou na Fiorentina e Genoa,da Itália.

Substituindo Pelé no Santos, a volta ao Rio de Janeiro e a seleção brasileira

Em 1963, voltou ao futebol brasileiro, graças ao interesse do Santos. Era reserva de uma linha ofensiva que contava com Dorval, Pepe, Pelé e Coutinho, considerada a melhor do país, mas o destino sorriu para o atacante. Na decisão do Mundial Interclubes de 1963, o time da Vila Belmiro enfrentaria o Milan na busca do bicampeonato do mundo (venceu o Benfica em 1962), Pelé estava lesionado ficando de fora da decisão.
Escolhido para substituir o Rei, Almir Pernambuquinho, através da sua habilidade e raça, foi fundamental no segundo jogo no estádio do Maracanã, quando venceram por 4 a 2 e depois, no terceiro e decisivo confronto, quando sofreu o pênalti, convertido por Dalmo, que deu o título a equipe santista. Além do título mundial, Almir conquistou a Taça Brasil em 1963 e 1964, a Libertadores de 1963 e o Campeonato Paulista de 1964. Foram duas temporadas com a camisa do Santos, disputou 39 jogos, marcando quatro gols.
Em 1965 retorna ao Rio de Janeiro, agora para jogar no Flamengo. Sua valentia combinava com o espirito rubro-negro e estreou marcando o gol da vitória em cima do Botafogo pela Taça Guanabara, sendo importante para a conquista do título carioca, seu único troféu relevante com a camisa rubro-negra. Almir disputou 73 partidas entre 1965 e 1967, marcando 21 gols.
Almir Pernambuquinho encerrou a carreira no América em 1968, aos 31 anos. O seu talento levou a seleção brasileira, além de fazer parte do grupo que se preparava para o Mundial na Suécia em 58, o atacante disputou o campeonato sul-americano em 1959. Disputou oito jogos com a amarelinha e marcou um gol. Conquistou os títulos da Copa Roca e da Taça do Atlântico em 1960.

“O marginal do futebol”

Foi assim que Almir Pernambuquinho se denominou em depoimento aos jornalistas Fausto Neto e Maurício Azedo, para a revista Placar em 1973, uma coletânea de artigos que se transformou em autobiografia, “Eu e o futebol”, lançado pelo selo Biblioteca Esportiva Placar. Era daqueles jogadores que não gostava de perder, buscava a vitória a qualquer custo e,muitas vezes,vendia caro a derrota.
Durante a entrevista aos jornalistas, Almir contou histórias da sua vida, sobre os bastidores do futebol e as confusões dentro do gramado. Relatou, em detalhes, o que aconteceu durante os jogos contra o Milan na decisão do Mundial Interclubes de 1963, quando substituiu Pelé e sagrou-se campeão mundial pelo Santos. Indignado com a declaração do brasileiro Amarildo que atuava no Milan, após a vitória italiana por 4 a 2 em Milão, que declarou que “Pelé já era”.
A confusão na partida entre Brasil e Uruguai no Campeonato Sul-americano de 1959, quando deixou o pé numa dividida com o Silveira, provocando os uruguaios e armando uma briga generalizada. Lembrou também da confusão na final do Campeonato Carioca de 1966 entre Flamengo e Bangu, quando brigou com todo o time do Bangu que venceu a competição.
“Quebrei a perna do Hélio do América. Briguei contra o time inteiro do Bangu na final do Campeonato Carioca de 1966. Paralisei o Milan num jogo em que o Santos foi bicampeão mundial. Dei um chega pra lá no Amarildo e chutei a cabeça do goleiro Balzarini. Agredi jogadores de outros times, briguei com tantos que até perdi a conta. Fui um MARGINAL DO FUTEBOL” — confessou o atacante no prefácio do livro.

O triste fim

Almir Pernambuquinho morreu na noite de seis de fevereiro de 1973, aos 35 anos. Quis o destino que seu triste fim fosse por causa de uma briga no Bar Rio-Jerez, quando acabou levando um tiro no crânio. Até hoje é lembrado como o craque mais polêmico do futebol brasileiro.


Almir Pernambuquinho

Almir Pernambuquinho: Infernal dentro e fora de campo


Um legítimo ‘Bad Boy’! Nos anos 90, era comum a imprensa chamar os jogadores polêmicos por Bad Boy (rapaz mau) como foram os casos de Romário, Edmundo, entre outros.
Mas quem conheceu Almir Moraes de Albuquerque, o Almir Pernambuquinho, garante: os jogadores citados acima eram fichinha. Natural de Recife (PE) nasceu em 28 de outubro de 1937, Almir iniciou a carreira no Sport.
As atuações destacadas fez com que o Vasco da Gama o contratasse; da mesma forma que anteriormente, o clube trouxera Ademir Menezes e Vavá, outros pernambucanos ídolos em São Januário.
No final dos anos 50, já exibia um futebol de craque que o levou brilhar em um ataque que tinha Sabará, Rubens, Vavá, Almir e Pinga na conquista do Torneio Rio São Paulo de 1958. Na decisão do campeonato, disputada no dia 6 de abril, o time carioca goleou a Portuguesa por 5 a 1 no Pacaembu.
Contudo, na mesma proporção em Almir Pernambuquinho infernizava os seus marcadores, também tinha gênio incontrolável dentro de campo. Fora das quatro linhas o temperamento explosivo encurtou a sua vida.  
Destaque também do Vasco supersupercampeão carioca de 1958 – eram famosos os seus duelos com o zagueiro Pavão, do Flamengo -, Almir foi negociado em 1960 para o Corinthians, em uma das transferências mais vultosas feitas entre clubes brasileiros. À época, era considerado pela imprensa o “Pelé branco“.

Almir no Boca Juniors
Do Corinthians, em que teve rápida passagem, partiu para a sua trajetória por diversos clubes, iniciada no Boca Juniors (1961/62)… 

Almir no Genoa
Genoa, da Itália (1962)…
Santos (1963 e 1964), onde conquistou o título de campeão da Libertadores e do Mundial de clubes…

Flamengo nos anos de 1965 , 1966 e 1967)….
Até se despedir pelo América do Rio, em 1967.
Pela Seleção Brasileira, foi convocado para o início da preparação para a Copa do Mundo de 1958 e participou do Campeonato Sul-Americano de 1959, em Buenos Aires. Disputou oito jogos, marcou um gol, e participou também da conquista da Copa Roca e da Taça do Atlântico em 1960.

Almir e o seu temperamento explosivo
Então, aos 36 anos, Almir foi assassinado no dia 6 de fevereiro de 1973, por um grupo de portugueses, no bar “Rio-Jerez”, em frente à Galeria Alaska, no Bairro de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Conhecido por ser “catimbeiro, valente e brigão”, Allmir envolveu-se numa discussão e acabou morto a tiro ao intervir em uma situação onde seus assassinos, que eram flamenguistas, estavam mexendo com travestis.

Almir, o Pernambuquinho, foi um dos excelentes jogadores que o futebol brasileiro formou nos anos 50 e 60. Surgido no futebol carioca, aliava técnica com faro de gol e uma raça incomum. Hoje em dia seria craque, mas na época a concorrência era forte e Almir  teve a glória de ser o “reserva de Pelé” (e um de seus maiores fãs) no mítico Santos.
Além disto, ele foi ídolo no Vasco da Gama e no Flamengo, além de ter jogado na Seleção Brasileira e ter conquistado títulos pelo inigualável Santos de Pelé. Isto já deixaria a biografia de Almir Pernambuquinho repleta de histórias.
Mas isto não era nada. O “Divino Delinquente”, como o imortal dramaturgo Nélson Rodrigues o apelidou, era um demônio em campo. Arrumou dezenas de brigas, foi capaz de confusões memoráveis (em especial no Maracanã). Vejam a definição de Almir sobre si mesmo em seu livro “Eu e o Futebol”, publicado nos anos 70:
“Quebrei a perna do Hélio, do América. Briguei com o time inteiro do Bangu na decisão do Campeonato Carioca de 1966. Paralisei o Milan num jogo em que o Santos se sagrou bicampeão mundial: dei um chega-pra-lá no Amarildo e chutei a cabeça do goleiro Balzarini. Agredi jogadores de outros times, briguei com tantos que até perdi a conta. Eu fui um marginal do futebol.”



Almir… com a minha Copacabana eu não brigo


Ele jogou dopado e machucou propositalmente muitos colegas de profissão. Brigou sozinho contra times inteiros e ainda teve coragem de assumir publicamente tais acontecimentos em jornais e revistas, além de outras confidências no polêmico livro de sua autoria.
Mas Almir não era apenas a antítese declarada de um profissional do futebol. Era um atacante com enorme talento para decidir partidas em lances de rara genialidade.
Filho de Arlindo de Brito Albuquerque e Adelaide Morais Albuquerque, Almir Morais de Albuquerque era pernambucano de Recife, onde nasceu em 28 de outubro de 1937.
Na aurora dos anos 50, o garoto Almir jogava peladas na praia até ser encaminhado aos quadros amadores do Sport Clube do Recife. Em 1956 disputou sua primeira temporada no time principal.
Não demorou muito para o Club de Regatas Vasco da Gama manifestar grande interesse em seu futebol. Assim, em 1957, o jovem talento foi apresentado aos torcedores em São Januário.

Crédito: revista Placar – 5 de janeiro de 1973.

Em seus primeiros tempos no Vasco, o atacante não criava muitos problemas, salvo por alguns atrasos nos treinamentos, que com o passar do tempo ficaram frequentes.
Sonhando em ser um atacante decisivo como “Vavá”, Almir recebeu suas primeiras chances com o treinador Francisco de Souza Ferreira, o popular Gradim.
Leal e dedicado aos companheiros, Almir deixava suas encrencas para fora do Vasco. Encrencas que não eram poucas. Fora do clube, Almir sempre enfrentava tudo de peito aberto, não importando o tamanho ou o número de oponentes envolvidos na encrenca.
Almir mantinha bom relacionamento como todos no Vasco, especialmente com o craque Pinga. Os dois viviam praticamente juntos e Almir aprendeu muito com o consagrado meio-campista.
Além de Pinga, Almir também era muito próximo ao capitão Bellini, seu padrinho de batismo na igreja.

Crédito: revista Manchete Esportiva número 114 – 25 de janeiro de 1958.
Seu primeiro título carioca foi o “Super-Campeonato” de 1958. Na mesma temporada conquistou também o Torneio Rio-São Paulo. Aliado ao sucesso emergente, o destempero de Almir foi aos poucos ganhando corpo também dentro do clube.
Em determinada ocasião, o durão Yustrich bateu de frente justamente com Almir. Diferente do que normalmente fazia, Yustrich iniciou a conversa pelas beiradas, deixando para depois sua costumeira conclusão autoritária.
O treino parou por um instante. Como em um duelo, o estojo de pistolas estava de prontidão e apostas rolaram solto:
Yustrich: Você não acha que Copacabana fica muito distante do Vasco?
Almir: Não, não acho não.
Yustrich: Mas eu acho que você tem que morar perto do Vasco.
Almir: Eu não acho.
Yustrich: Estão escolhe, o salário no Vasco ou Copacabana?
Almir: Copacabana!

Crédito: revista do Esporte.
Yustrich então ficou calado. Olhou para Almir e enquanto deixava o local decidiu que era melhor não tocar mais no assunto.
Destemido e habilidoso, Almir ganhou o coração dos torcedores, que não o chamavam apenas de Almir. Em São Januário, o pequeno pernambucano era o “Almir Pernambuquinho”, o valente!
Em 1960, carregando a fama de “Pelé Branco”, Almir foi negociado com o Sport Club Corinthians Paulista. Torceu o nariz… Não gostou muito. Seu negócio era mesmo Copacabana!
O presidente Vicente Matheus desembolsou 6,5 milhões de cruzeiros no ato. Além disso, o cartola alvinegro ofereceu parte da renda do jogo Corinthians e Vasco pelo Torneio Rio-São Paulo.
Com um contrato de dois anos, Almir fechou o guarda sol contrariado e rumou para São Paulo. Enquanto isso, os cofres do time da “Colina” receberam um verdadeiro dinheiraço!

Almir e Garrincha. Crédito: revista do Esporte.

Bellini e Almir na Seleção Brasileira. Crédito: revista do Esporte número 47 – 30 de janeiro de 1960.
Murmurinhos da época afirmavam que Almir teve que lidar com um possível boicote do enciumado Luizinho “Pequeno Polegar”. Para Luizinho a conta era bem simples: “Você ganha o dobro e tem que correr o dobro”.
No entanto, em seu livro “Eu e o Futebol”, publicado pouco antes de sua morte, Almir preferiu inocentar Luizinho Trochillo e voltar sua mira para o goleiro Gylmar.
Em nove meses no Parque São Jorge, Almir esteve em campo em 29 partidas com 13 vitórias, 7 empates, 9 derrotas e apenas 5 gols marcados. Os números foram publicados pelo Almanaque do Corinthians, do autor Celso Dario Unzelte.
A Fiel Torcida decepcionada, logo percebeu que Almir era um autêntico “peixe fora d’água na cidade de São Paulo.
Também em sua temporada no cenário paulista, os convidados Almir, Djalma Santos e Julinho Botelho participaram da vitória do São Paulo sobre o Nacional do Uruguai por 3×0, partida que fez parte das festividades de inauguração do Estádio do Morumbi.

Crédito: revista do Esporte número 63 – 21 de maio de 1960.
Ainda em 1961 não restou outra alternativa ao diretores do Corinthians. O passe de Almir foi vendido ao Club Atlético Boca Juniors da Argentina. Torceu o nariz… Não gostou muito. Seu negócio era mesmo Copacabana!
Em 1962 nem a conhecida “catimba” do futebol argentino foi capaz de suportar Almir. Transferido inicialmente para a Fiorentina da Itália, o atacante brasileiro nem esquentou por lá. Foi parar no Genoa, onde também não quis ficar!
Em pouco tempo, Almir percebeu que estava cada vez mais longe de sua Copacabana e a saudade bateu forte. No futebol italiano, o atacante permaneceu até 1963, quando apareceu o providencial interesse do Santos Futebol Clube.
Nos domínios da Vila Belmiro, Almir voltou aos bons tempos. A alegria estava de novo em seus pés. Seu futebol foi determinante na conquista de vários títulos:
– Bicampeão da Taça Brasil 1963 e 1964; campeonato paulista 1964; Libertadores da América 1963 e o mundial interclubes também em 1963; na famosa partida contra o Milan no Maracanã.

Crédito: revista do Esporte número 63 – 21 de maio de 1960.

Crédito: revista Placar – 5 de janeiro de 1973.
Finalmente em 1965, Almir voltou para Copacabana, ou melhor, para o Rio de Janeiro. Assinou com o Clube de Regatas do Flamengo e a grande “massa” fez festa!
O atacante era um símbolo ideal para o Rubro-Negro que tentava o bicampeonato carioca em 1966. Sem demorar muito, Almir logo arrumou suas encrencas em uma partida contra o Fluminense.
Depois, foi o principal protagonista de uma verdadeira batalha campal contra o Bangu na partida decisiva do campeonato de 1966.
Vários jogadores do Bangu e do Flamengo foram expulsos de campo. Sobrou até para o árbitro Aírton Vieira de Moraes, o Sansão, que ao passar ao lado de Almir foi acusado de desonesto: “Pensa que eu não sei que você está na gaveta seu safado”.
Pelo time da Gávea, entre 1965 e 1967, foram 73 partidas com 33 vitórias, 19 empates e 21 derrotas. Os registros foram publicados pelo Almanaque do Flamengo, dos autores Clóvis Martins e Roberto Assaf.

Almir tenta escapar da marcação de Altair em mais um “Fla-Flu” no Maracanã. Crédito: revista Futebol e Outros Esportes.

Almir é retirado de campo após a batalha campal entre Flamengo e Bangu em 1966. Crédito: revista Placar – Janeiro de 1971.
No segundo semestre de 1967, Almir assinou com o América, clube onde encerrou a carreira profissional em 1968. Com dinheiro no bolso e tempo livre, os encantos de Copacabana não precisavam mais esperar.
Quando não estava na praia ou nos bares, Almir passava o tempo ao lado dos profissionais de imprensa contando suas histórias. Decidiu então iniciar um livro de memórias em 1972.
A obra, intitulada “Eu e o Futebol”, com prefácios de João Saldanha e Fausto Neto, só foi publicada em 1973, pela Editora Abril, como parte da biblioteca esportiva da revista Placar.
“Só deixo Copacabana por muito dinheiro ou então morto”. E Almir pagou caro por seu temperamento. Na madrugada calorenta de 6 de fevereiro de 1973, Almir tomava seu costumeiro drink e conversava com amigos no bar Rio-Jerez, na galeria Alaska.
Após um desentendimento que virou uma grande confusão, Almir foi morto a tiros pelo turista português Arthur Garcia Soares. O mundo da bola perdia um dos craques mais geniais e problemáticos de seu tempo.

Almir no América. Crédito: revista do Esporte número 440 – 12 de agosto de 1967.

Almir revelou ao repórter Fausto Neto que estava pronto para ser treinador. Fotos de Zeka Araújo. Crédito: revista Placar – 13 de outubro de 1972.



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