sexta-feira, 18 de novembro de 2016

OPINIÃO COSME RÍMOLI (1)

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Palmeiras sobreviveu à guerra no Independência. Com personalidade, conseguiu empatar com o Atlético Mineiro. E pode ser campeão brasileiro no domingo. O título está nas suas mãos…


136 Palmeiras sobreviveu à guerra no Independência. Com personalidade, conseguiu empatar com o Atlético Mineiro. E pode ser campeão brasileiro no domingo. O título está nas suas mãos...
Foi uma guerra no Independência. Mas o Palmeiras sobreviveu. E teve todos os motivos para comemorar. Conseguiu empatar seu jogo mais difícil neste final de Brasileiro. Empatou com o Atlético Mineiro.

Manteve a liderança, agora com quatro pontos de vantagem em relação ao Santos. Cuca misturou estratégia e coragem. Não deixou o seu time encolhido, não. Comprou a briga no caldeirão que conhece tão bem e lhe deu a Libertadores da América de 2013. Sabia que se ficasse na defesa, perderia o jogo. Conseguiu um precioso ponto. E eliminou da briga pelo título o rival mineiro.


No 1 a 1, Gabriel Jesus marcou o fundamental gol palmeirense. Lucas Pratto empatou.
O Palmeiras pode ser campeão no próximo domingo. Basta vencer o Botafogo na sua arena. O Santos perder para o Cruzeiro. E o Flamengo empatar com o Coritiba, no Maracanã.
Ou então, seis pontos, nas três partidas que faltam: Botafogo e Chapecoense em casa. E Vitória, em Salvador. Aí não dependeria de ninguém. Alcançaria 77 pontos. O máximo que o Santos pode chegar é 76. E o Flamengo, 75.
Tudo indica que o jejum de 22 anos acabará no Palestra Itália.
"Eu me emocionei muito com o gol que marquei (chegou a chorar). Tenho 19 anos. Essa emoção vem porque estou sentindo que está acabando a minha passagem por este clube que aprendi a amar. Fico feliz demais por ter feito o gol que garantiu esse empate contra o Atlético Mineiro. Demos um passo fundamental para a conquista do título. E ele está cada vez mais perto", comemorava, feliz, Gabriel Jesus.
A estrela palmeirense estava há dez jogos sem marcar. Fez seu 12º no Brasileiro.
"A gente soube se defender, fizemos uma grande partida, eu fui na superação total, estava com dor de garganta, estava com tontura, fraqueza, o time falou que precisava de mim e vamos na luta até o fim. Se a gente tropeçasse em duas partidas e o Santos vencesse poderia chegar. A gente ainda tem uma margem de derrota. Temos duas partidas em casa e duas vitórias nos dão o título", se animava, Moisés.
"Acho que é um ponto que vale ouro. Um ponto que dá praticamente uma rodada. Se fica só a três e perde nos critérios em uma rodada te alcançam. E com quatro é uma rodada que abre, praticamente. E temos duas partidas em casa, diante do nosso torcedor, que hoje, mesmo fora de casa, ajudou muito, em um jogo complicado, que a gente sabia que seria assim.
"Eless começaram em cima, na pressão que a gente entende ser natural, mesmo que a gente não queira tem de saber suportar e depois de 20 minutos equilibramos a partida. No segundo tempo, mesmo a gente em vantagem no placar, após o empate mudamos o sistema e fica para a gente um gostinho de quero mais. Conseguimos o ponto que vale ouro", repetia, entusiasmado, Cuca.
3fotoarena Palmeiras sobreviveu à guerra no Independência. Com personalidade, conseguiu empatar com o Atlético Mineiro. E pode ser campeão brasileiro no domingo. O título está nas suas mãos...
No planejamento palmeirense empatar era um excelente resultado.
Foi uma guerra. O Atlético Mineiro jogava sua última chance de brigar para ser campeão do Brasil. Tinha a obrigação de vencer o Palmeiras. Derrubar o líder. A primeira atitude foi a diretoria levar o confronto decisivo para o Independência. Trazer a sua torcida para mais perto. Tornar a pressão insuportável para os paulistas.
Marcelo Oliveira não tinha outra saída. Montou seu esquema predileto. O 4-2-3-1. Libertou seus laterais. Foi para a pressão contra seu ex-time. Cuca tratou de comprar a briga tática. Seu Palmeiras optou pelo 4-1-4-1. O sistema era para travar a intermediária mineira. Mas também atacar. Não só passar susto. Assustar.
A posse de bola era mineira.
E a pressão foi forte nos primeiros minutos de partida. Marcelo Oliveira queria logo ter a vantagem no placar. E foi um sufoco para o Palmeiras. Mas faltou precisão aos atleticanos no último passe. Sobre precipitação, afobação.
Robinho se movimentava pelos dois lados de campo. Abria espaços importantes na defesa palmeirense. Mas estava mal acompanhado. Fred, Luan e Maicosuel não conseguiam acompanhar sequer seu raciocínio. Ele criava problemas para o líder do Brasileiro.
Cuca viu que a solução estava na compactação. Travar as opções de Robinho. E ao mesmo tempo, o Palmeiras começava a articular seus ataques. Usando principalmente a velocidade e potencial ofensivo de Dudu e Gabriel Jesus. Eles tinham espaço para jogar. E a dupla foi responsável pelo contragolpe perfeito.
Eram 25 minutos do primeiro tempo. Gabriel Jesus tocou para Dudu e correu, dando opção de passe. E ele veio, na medida. O atacante da Seleção Brasileira invadiu a área e bateu. A bola desviou em Gabriel e deslocou Victor. Palmeiras 1 a 0, aos 25 minutos.
O gol fez com que o Atlético Mineiro forçasse ainda mais. Passasse a marcar ainda mais à frente os palmeirenses. E também houve o efeito colateral. A irritação. Houve inúmeras discussões, bate-bocas. Se não fosse tão sem pulso, o árbitro Braulio da Silva Machado, alguns jogadores dos dois times seriam expulsos. Além de falar, houve pontapés dos dois lados. A tevê flagrou um chute sem bola de Robinho em Dudu. Ele pretendia tirar do sério o atacante palmeirense.
O time de Cuca foi para o intervalo vencendo o jogo. Mas o treinador saberia que viria mais pressão. A partida recomeçou brigada. Mas nenhum dos times conseguia criar. Até que Marcelo Oliveira tirou Maicosuel. Colocou no seu lugar Lucas Pratto. O foi a senha para os cruzamentos para a área começassem de maneira assustadora.
O Palmeiras marcava bem. Mas se precipitava quando roubava a bola. Faltando meias talentosos, o time apelava muito para chutões. O que apenas facilitava a missão atleticana. Aos 13 minutos, o estádio tremeu. Robinho acertou cruzamento para Lucas Pratto. Ele se antecipou como quis a Egídio. E empatou o jogo. 1 a 1, aos 13 minutos.
Em seguida, Cuca fez uma ótima substituição. Trocou o volante Thiago Santos. E colocou o zagueiro Thiago Martins. O Palmeiras enfrentava Fred e Lucas Pratto com três zagueiros. Inteligente medida.
O que se viu até o final do jogo foi muita briga nas intermediárias. O Atlético Mineiro tinha a inciativa e o Palmeiras se defendia e buscava os contragolpes. Houve muito nervosismo. Gabriel Jesus não mediu palavras para reclamar de Leandro Donizete.
"Pergunta a qualquer um que joga contra o Galo se gosta dele. Não quero falar mal dele, mas colocar uma coisa que todos sabem, que ele é maldoso. Ele sabe o que ele fez. Tenho 19 anos e parece que ele é o moleque."
No final do jogo e das discussões, um justo empate.
O Atlético Mineiro não tem mais chances matemáticas.
E o Palmeiras cada vez mais perto da conquista.
O Brasileiro pode ser decidido em sua arena.
Cuca estava muito certo.
O ponto de hoje valeu ouro no Palestra Itália...
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