domingo, 13 de novembro de 2016

Givanildo Oliveira desabafa e dispara contra arbitragem de Avaí x Náutico: "Fomos garfados"


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Técnico lembrou de outros erros de juízes que desfavoreceram o Timbu na Série B e diz que só se conteve mais nas críticas por medo de suspensão


O técnico Givanildo Oliveira admitiu que o Náutico pouco produziu na derrota por 3 a 0 para o Avaí, na Ressacada. Mas não conteve as críticas à arbitragem de Diego Almeida Real neste sábado. Disse que o Timbu foi “garfado” devido a infrações marcadas em dois lances que originaram os dois primeiros gols do adversário, um de falta e outro de pênalti. Apesar das duras palavras dirigidas ao homem do apito, o comandante, temeroso por uma punição, afirmou que é necessário se conter nestes momentos.

“Às vezes, você trabalha, trabalha, e vai embora o trabalho de um ano por causa de uma arbitragem errada. Mas não posso falar muito. A vontade era disso. De xingar, de dizer o que estou com vontade. Mas não pode senão você é suspenso, é isso e aquilo”, declarou Givanildo, que estendeu as suas críticas até ao quarto árbitro do jogo em Florianópolis. “Você fica de mãos atadas na beira do gramado. Fica um ‘regra’ lá enchendo o seu saco. O de hoje mesmo só ia no nosso banco. Aí você tem que suportar tudo isso porque ser expulso é chato demais. Então, eu me controlo, mas isso é o que eu queria desabafar.”

Givanildo lembrou também de outros deslizes da arbitragem que enxegou contra o Timbu nesta Série B do Brasileiro. “Contra o Ceará, tivemos um pênalti no Rony, mas ganhamos o jogo (1 a 0, na Arena de Pernambuco). Contra o CRB não ganhamos (derrota por 1 a 0, no Rei Pelé) e tivemos um gol limpo que o bandeira deu na minha frente. Agora essa de hoje, (erros) tanto na falta como no pênalti”, relatou.

O comandante alvirrubro, por outro lado, não escondeu o baixo rendimento do seu time. “Jogar mal não implica que o juiz tenha que que apitar errado, mas nós fomos garfados, sim.” Ainda que o resultado em Santa Catarina tenha dificultado bastante o acesso do Timbu, algo que Givanildo reconhece, o treinador mantém alguma esperança. “Tudo pode acontecer no futebol. Já vi muita coisa acontecer e que vão continuar acontecendo.”

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Júlio César ameniza erros do árbitro contra Avaí e reconhece dificuldade para acesso do Náutico


Goleiro lamentou fato de Timbu não depender mais de si para subir de divisão


Júlio César não escondeu o desânimo após a derrota por 3 a 0 para o Avaí, neste sábado, na Ressacada. A apenas duas rodadas do fim da Série B e com o Náutico agora na dependência de tropeços dos adversários que estão acima para poder subir de divisão, o goleiro reconheceu a dificuldade para conseguir o acesso. Embora tenha citado os erros de arbitragem na partida em Florianópolis, o camisa 1 preferiu chamar a responsabilidade do revés para o time.  

Os dois primeiros gols do Avaí saíram de bolas paradas: um de falta e outro de pênalti, convertidos pelo meia Marquinhos. Ambos os lances foram originados em lances polêmicos. Porém, Júlio César preferiu não se ater muito à arbitragem para justificar o 3 a 0 sofrido. “A derrota complica muito a nossa situação. Não fizemos um bom jogo. Dizer que o Avaí ganhou só por causa do juiz é injustiça. Mas atrapalhou muito. Agora é juntar forças, fazer a nossa parte e torcer que os resultados ajudem”, pontuou.

Ainda na quinta posição, só que agora mais distante do G4, o Náutico agora tem Tupi e Oeste pela frente no fechamento da competição. O primeiro duelo está marcado para o próximo sábado, em Juiz de Fora, Minas Gerais. O derradeiro será exatamente uma semana depois, na Arena de Pernambuco. 

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Sem prestígio: jovens contratados por Gallo não se firmaram no Náutico


Das promessas que o treinador indicou no início da Série B, apenas Igor Rabello
é titular da equipe do Timbu, comandada agora por Givanildo Oliveira


O técnico Alexandre Gallo, enquanto treinador do Náutico, teve uma estratégia bem clara de contratação: jogadores jovens, adequados ao orçamento do clube e com pouca experiência no cenário nacional. Muitos deles com passagens pelas categorias de base da seleção brasileira. Com a proximidade do fim da Série B, no entanto, é possível afirmar que as apostas do ex-comandante alvirrubro não deram certo. Por vários motivos, quase todos não se firmaram. A exceção é o zagueiro Igor Rabello. Isso se contabilizarmos apenas as promessas - não os atletas mais velhos, como Maylson ou Hugo.
01
ZAGA

Foi o setor mais reforçado por Gallo. O atleta que começou com mais respaldo do técnico foi Eduardo. Emprestado pelo Internacional, ele foi titular do Timbu no início da Série B. Disputou 16 jogos e, apesar de algumas falhas pontuais, vinha agradando. Mas o Colorado decidiu chamá-lo de volta. Como não havia cláusula para impedir seu retorno, ele teve a trajetória interrompida na equipe pernambucana.
Enquanto Eduardo era titular, a primeira opção do treinador era Léo Pereira. Mas, entre os zagueiros contratados, foi o que menos jogou. Entrou em campo, até agora, em apenas cinco jogos. Só 257 minutos no total.
Igor Rabello tem situação curiosa. Mesmo contratado por Gallo, o jogador não ganhou muita moral com o treinador. Sob o comando do antigo treinador, o ex-Botafogo só jogou em dois jogos. Seu crescimento só se deu após a troca de comando. Com o treinador Givanildo Oliveira, ele é titular absoluto, ao lado de Rafael Pereira.
02
LATERAIS

Na lateral, a situação não é melhor. Mateus Müller até começou bem na lateral esquerda. Fez um golaço em seu primeiro jogo, contra o Vila Nova (na segunda rodada). Ele foi titular nos sete duelos seguintes. Mas caiu de rendimento, perdeu a posição de titular e só entra no time quando Gastón Filgueira não pode atuar.
Hayner, emprestado pelo Bahia, teve mais dificuldades para se firmar. Aos 21 anos, o jogador chegou ao time no meio da Série B. E para uma posição que já contava com dois jogadores: Joazi e Walber. Por isso, o lateral-direito não teve muitas chances. Só jogou uma partida, contra o Sampaio, e fora de sua função original. Foi ponta direita.
03
MEIO DE CAMPO

Foi o setor em que Gallo menos arriscou. A única promessa que ele trouxe foi Eurico, emprestado pelo Cruzeiro. Sob seu comando, o volante até entrava no time com certa regularidade. Depois da demissão do treinador, no entanto, a participação caiu significativamente. Com Givanildo, o volante só participou de um jogo: a vitória contra o Brasil de Pelotas, na 30ª rodada, quando entrou no decorrer do confronto.
04
ATAQUE

Dois jogadores jovens chegaram para a posição (além de Tiago Adan, que tem 28 anos). Um deles foi prejudicado pela falta de sorte. Taiberson, emprestado pelo Internacional, até teve um início animador, quando formava uma dupla perigosa com Rony. Mas acabou sofrendo uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e foi devolvido ao clube gaúcho. Só deve ter condições de atuar em 2017. No total, jogou oito partidas e marcou dois gols na Série B.
O outro é Yuri Mamute. Depois de uma passagem pelo futebol grego, o jogador do Grêmio foi emprestado ao Náutico. Até agora, não justificou o investimento. Entrou em 11 jogos e não marcou nenhum gol. Em sua defesa, é preciso ressaltar que, normalmente, o atacante não tem muito tempo para mostrar  futebol. Mamute só foi titular em uma partida - contra o Luverdense. Em todas as outras, só entrou no segundo tempo.
GLOBO.COM

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