Galo abriu boa vantagem antes do intervalo e matou o jogo no fim: 3 a 1
Nada como um clássico para apaziguar os ânimos e diminuir a pressão. Após passar três jogos sem vencer, o Atlético venceu o América por 3 a 1 na noite desta quinta-feira, no Independência, e conseguiu se recuperar no Campeonato Brasileiro. O duelo valeu pela 10ª rodada da competição.
Este foi o quarto encontro entre os clubes na temporada e todos foram vencidos pelo Atlético. Na fase classificatória do Campeonato Mineiro, venceu por 3 a 0. Na semifinal do Estadual, triunfos por 1 a 0 e 2 a 0.
Logo aos 11’ do primeiro tempo, o Atlético abriu o placar, com cabeçada certeira de Ricardo Oliveira. O gol deu tranquilidade ao time alvinegro, que, num contra-ataque, ampliou a vantagem com Cazares, aos 39’. Na segunda etapa, o América voltou bem, marcou com Messias, aos 6’, e esboçou uma pressão. Mas não foi suficiente. No fim, Tomás Andrade ainda deu números finais ao duelo.
Com a vitória, o Atlético chegou aos 17 pontos e assumiu a quarta colocação da Série A. O triunfo sobre o rival ameniza as críticas sobre o time, que empatou com a Chapecoense (3 a 3) e perdeu para Flamengo (1 a 0) e Sport (3 a 2) nas últimas partidas da competição.
O América, por sua vez, ‘estacionou’ nos 13 pontos, mas segue em 11ª, posição em que iniciou a rodada. Foi a segunda derrota da equipe no Independência no Brasileirão.
O próximo compromisso dos dois times pelo campeonato será neste domingo, a partir das 16h. O América visita o Grêmio, na Arena, em Porto Alegre. Já o Atlético recebe o Fluminense, no Independência.
Atlético fatal
Na marcação, seis jogadores à frente da linha que divide o campo pressionam a saída de jogo. Com a bola, procurar as pontas, sempre às costas dos laterais. Os comportamentos de América e Atlético no início da partida eram semelhantes. Entretanto, o duelo, disputado em alta velocidade, começou com ligeira superioridade dos comandados de Enderson Moreira.
Mas foi o Atlético que marcou. Numa boa trama pelo lado direito do ataque, Gustavo Blanco conseguiu evitar a saída de bola e deu belo passe para Róger Guedes. Já na área, o atacante serviu Ricardo Oliveira no segundo pau. E foi fatal. Aos 11’, o centroavante cabeceou com precisão e abriu o marcador: 1 a 0.
Atrás no placar, o América tinha a bola por mais tempo. Dessa forma, fez com que o Atlético recuasse e arriscou chutes de fora, com Leandro Donizete e Giovanni. A dobradinha Aylon-Norberto, pelo lado direito, era bastante acionada. Os dois participaram de jogadas que resultaram em chances de finalização para Judivan, que não teve, entretanto, liberdade para concluir.
O Atlético estava armado para o contra-ataque. Róger Guedes e Luan eram as principais válvulas de escape nas jogadas de transição ofensiva. E foi numa belíssima virada de bola do ‘Menino Maluquinho’ para Cazares que o time alvinegro fez o segundo, aos 39’. Na esquerda e sem ângulo, o equatoriano finalizou firme de canhota e venceu o goleiro Jori, que foi mal na bola e não conseguiu evitar o gol: 2 a 0.
Pressão americana, vantagem alvinegra
O duelo recomeçou de um jeito, no mínimo, inusitado. O árbitro Bráulio da Silva Machado autorizou o início do segundo tempo em um momento em que apenas nove jogadores do Atlético estavam em campo. O técnico alvinegro, Thiago Larghi, reclamou com veemência e foi expulso.
Em seguida, uma série de ‘ocorrências’ em apenas quatro minutos: com indisposição estomacal, Cazares deixou o campo para a entrada de Elias; Leo Silva fez falta e foi advertido com cartão amarelo; por último, Serginho cobrou na cabeça de Messias, que desviou para as redes: 2 a 1.
A partir daí, o América esboçou uma pressão e até conseguiu dar sustos no goleiro Victor. O Atlético, por sua vez, tentava se posicionar bem na defesa e puxar contragolpes com Róger Guedes. Quando tinha a bola, o time alvinegro tentava valorizar a posse. Das arquibancadas do Independência, Larghi orientava o auxiliar Kaio Fonseca por meio do observador técnico Bernardo Motta.
Depois de sofrer alguns sustos, o Atlético se postou melhor defensivamente - mesmo com a saída forçada de Juninho, que deu lugar a Bremer - e ainda conseguiu ampliar a vantagem. Aos 43’, Róger Guedes puxou mais um contra-ataque e encontrou Tomás Andrade. Livre, na frente de Jori, o argentino tocou com classe e deu números finais ao jogo: 3 a 1.
AMÉRICA 1 x 3 ATLÉTICO
América
Jori; Norberto, Matheus Ferraz, Messias e Giovanni; Leandro Donizete (Ruy, aos 41’ do 2ºT) e Christian; Aylon, Serginho e Luan (Marquinhos, aos 37’ do 2ºT); Judivan (Ademir, no intervalo)
Técnico: Enderson Moreira
Atlético
Victor; Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Juninho (Bremer, aos 40’ do 2ºT); Adilson, Gustavo Blanco, Luan (Tomás Andrade, aos 31’ do 2ºT) e Cazares (Elias, aos 3’ do 2ºT); Róger Guedes e Ricardo Oliveira
Técnico: Thiago Larghi
Gols: Messias, aos 6’ do 2ºT (AME); Ricardo Oliveira, aos 11’, Cazares, aos 39’ do 1ºT, e Tomás Andrade, aos 43’ do 2ºT (ATL)
Cartões amarelos: Norberto, aos 41’ do 1ºT, e Serginho, aos 32’ do 2ºT (AME); Leonardo Silva, aos 5’, e Elias, aos 24’ do 2ºT (ATL)
Expulsão: Thiago Larghi, a 1’ do 2ºT (ATL)
Motivo: 10ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Público: 7.776
Renda: R$ 94.730,00
Data e hora: quinta-feira, 7 de junho, às 21h
Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (Fifa-SC) e Neuza Ines Back (Fifa-SC)
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